A Inglaterra domina um jogo com o destino aparentemente traçado. Os Estados Unidos mostram-se incapazes de ameaçar a baliza inglesa e sofrem bastante com a pressão exercida na sua primeira fase de construção. Uma grande parte dos adeptos da equipa de Sua Majestade olhou desconfiada quando viu o nome do guarda-redes titular, dada ser essa a principal dor de cabeça de qualquer seleccionador inglês. Minuto 39. Robert Green, o guardião inglês, dá um frango monumental e confirma todos os receios de treinador e adeptos. Não mais a equipa dos três leões se recompôs e o resultado final foi mesmo um empate.
De resto, este foi mais um jogo em que pudemos constatar o contrário daquilo que lia há alguns dias atrás ao passar os olhos de um colunista da modalidade: segundo o especialista em questão, para nosso grande infortúnio, as equipas iriam apostar neste Mundial num único avançado, ao contrário de épocas passadas - como se isso significasse a morte do futebol bonito ou bem jogado, parecendo esquecer-se que a unanimemente reconhecida equipa do Barcelona joga dessa mesma forma. Ao invés, são já diversas as equipas que optaram por jogar com dois avançados (não lhes chamaremos pontas-de-lança, por não se limitarem a ficar na grande área à espera que a bola lhes chegue), da Inglaterra aos Estados Unidos, passando pela Argentina. A ver vamos que outras surpresas este Mundial nos traz.
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