Friday, April 1, 2011

Benfica v FC Porto: 3 motivos para a vitória do FC Porto

À medida que o grande clássico se aproxima, a tensão vai aumentando, conforme se pode ler aqui. Num encontro tão carregado de emoções como este, dada a actual classificação - simetricamente oposta em relação à época passada -, haverá com certeza motivos que farão pender a balança para um lado e para o outro. Analisemos o lado dos dragões.



  1. O momento. Se dúvidas havia sobre a capacidade de André Villas-Boas liderar um grupo do calibre da equipa azul e branca, têm vindo a ser reduzidas a pó pelo jovem treinador. Na verdade, os dragões têm vindo a quebrar recordes de invencibilidade (permanecem a única equipa imbatível nos campeonatos europeus) e aprestam-se não só para conquistar o título nacional, como para tentar chegar ao fim da competição sem derrotas. Se juntarmos a isso as repetidas passagens às eliminatórias seguintes da Liga Europa, poderemos facilmente constatar que estamos perante uma equipa plena de confiança.
  2. A melhoria táctica. Relativamente a outros anos (nomeadamente a época de Jesualdo Ferreira), o FC Porto está actualmente mais ciente da sua capacidade de reter a bola, sendo assim mais capaz de controlar a partida, em vez das costumeiras transições rápidas. Como tal, num jogo em que o adversário terá por certo a intenção de sufocar desde o primeiro minuto, a posse de bola de Moutinho, Belluschi e/ou Guarín poderá revelar-se fundamental para roubar tempo e espaço ao Benfica.
  3. A vontade. Para muitos dos jogadores do FC Porto, esta é a primeira oportunidade de conquistar um título. Para outros, trata-se da hipótese de reaver um título perdido no ano passado para os eternos rivais. Tanto uns como outros quererão por certo concretizar a conquista, ainda para mais em casa do actual campeão. Conforme se pode ler aqui, a rivalidade entre arqui-rivais parece ser algo que se sente mais no Porto, cidade e clube.

Benfica v FC Porto: 3 motivos para a vitória do Benfica

À medida que o grande clássico se aproxima, a tensão vai aumentando, conforme se pode ler aqui. Num encontro tão carregado de emoções como este, dada a actual classificação - simetricamente oposta em relação à época passada -, haverá com certeza motivos que farão pender a balança para um lado e para o outro. Comecemos pela equipa encarnada.


  1. O embalo. Não obstante um início titubeante, o Benfica tem vindo a melhorar tanto os seus resultados como as suas exibições a olhos vistos. Com efeito, a equipa de Jorge Jesus parece, hoje por hoje, absolutamente identificada com os princípios preconizados pelo seu treinador (uma pressão defensiva mais intensa e jogo carrilado pelos "asas" Gaitán e Sálvio). Se considerarmos que os encarnados continuam a atropelar tudo e todos no seu caminho (excepção feita aos dois últimos jogos no campeonato, onde alinharam quase todas as segundas e terceiras opções), poderemos imaginar que não se vislumbram facilidades para os portistas.
  2. A melhoria táctica. Jorge Jesus parece ter finalmente (re)encontrado a sua fórmula mágica. Substituir jogadores como Ramires ou Di María não é fácil, como já se disse e repetiu em muitos locais, mas o timoneiro do Benfica conseguiu não só moldar Gaitán e Sálvio (tanto ofensiva como, acima de tudo, defensivamente), como logrou também achar o melhor onze para conciliar as maiores virtudes desta equipa. Os 5-0 sofridos no Dragão são já uma miragem distante.
  3. O jogo mais importante da época. Embora a táctica seja um elemento fundamental do jogo, a parte psicológica é fulcral em qualquer partida futebolística, conforme se pôde ver no ano passado no FC Porto x Benfica, em que, apesar de os encarnados serem a melhor equipa do campeonato sem sombra de dúvida, os azuis e brancos não quiseram ceder o seu título de campeões aos rivais no seu reduto. O mesmo se passará no Domingo: ninguém quer ver a festa do maior rival em sua casa.