Infelizmente para o futebol em geral, mas mais ainda para o clube em questão, o Sporting parece continuar a estar a ferro e fogo, dando sinais de que, tal como se suspeitava, os resultados da equipa principal mais não eram do que um reflexo de problemas que corriam mais fundo. Ao ler num jornal a entrevista dada pelos principais "olheiros" do Sporting, é impossível não concluir que, ao contrário do que muitos de nós gostam de fazer crer, o futebol ainda é gerido por caprichos, capelinhas e modas do momento. Não me parece haver outro ponto de chegada face ao que nos foi agora confirmado por quem está por dentro da realidade do clube, ainda que manifestamente incompatibilizado com a actual direcção. Com efeito, muitas das pessoas que rodeiam os clubes (em particular os grandes) parecem muito mais interessadas em querer servir-se a si mesmas do que servir o clube.
Os sinais que o futebol, no seu âmbito global, continua a enviar para o exterior continuam a ser de um amadorismo e de compadrios que apenas parecem encontrar par na política.