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As questiúnculas da arbitragem nunca encontraram lugar neste espaço, pois não acho que o futebol deva sequer girar em torno das mesmas. No entanto, há sempre lugar para a discussão sobre uma perspectiva mais abrangente da arbitragem e seus meandros. Depois de ver a actuação de Bruno Paixão no passado sábado, continuo sem compreender os critérios (absolutamente insondáveis) que permitem não só que Paixão continue a apitar, como seja dos árbitros mais antigos de primeira categoria.
Se é verdade que jogadores e treinadores encontram não raramente nos juízes de campos as desculpas perfeitas para escamotear as suas responsabilidades, não é menos verdade que o mero nome do árbitro em questão é mais do que suficiente para pôr os cabelos em pé a muitos dos treinadores portugueses, graças ao seu desrespeito pelo espírito do jogo, à sua ineficácia técnica e disciplinar e à forma como não parece aprender, erro após erro após erro.
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