Todos os anos dou por mim a pensar se não estarei a ler notícias recessas da imprensa britânica, de uma qualquer época anterior. Pois bem, todos os anos, lá por volta de Setembro, todos quantos gostamos de futebol somos confrontados com o futebol da melhor equipa da Europa do momento: o Arsenal, invariavelmente. Por volta dessa altura, verificam-se sempre goleadas à moda antiga (não raramente infligidas a equipas portuguesas), sendo também é nessa altura que vemos a imprensa britânica confirmar que essa será a temporada em que Arséne Wenger prova em definitivo ter razão quando diz, ano após ano, que a sua equipa é jovem e apenas necessita de tempo.
Contudo, não é menos verdade que, todos os anos, vemos o Arsenal debater-se constantemente com lesões dos seus jogadores mais importantes, referir a importância do ano seguinte, confrontar-se com exibições paupérrimas de jogadores que Wenger jura serem os melhores do mundo, atribuir todas as culpas a árbitros, associações e demais, e ser invariavelmente eliminado de todas as competições em que está envolvido, numa seca de troféus que já dura desde 2004. Este ano não foi excepção. Em pouco mais de 2 semanas, a equipa de Wenger perdeu na final da Taça da Liga com o Birmingham, deitando por terra o argumento de que ainda estaria envolvida em todas as competições, e foi eliminada pelo Barcelona sem ter efectuado um único remate à baliza (embora Wenger prefira perder muito mais tempo com a expulsão de van Persie, naturalmente).
Pois bem, este fim-de-semana não foi excepção e, na última competição que lhe resta, a equipa do norte de Londres empatou com o West Bromwich, depois de estar a perder por duas bolas, dando razão a todos quantos afirmar tratar-se de uma equipa sem nervo nos momentos decisivos. Para quem não acreditar, aqui fica mais um desses momentos.
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